Tuesday, March 28, 2006

Tipo....

Hj tou tipo, colado, naquele tipo de colanço tipico de quem é tipicamente neurótico de uma forma tipo coiso, se é que, tipo, me estão a entender. Portanto, um tipo é constantemente assaltado por uma série de pensamentos tipicos de um tipo de pessoas que, tipo, envolvem mais coisas que é do tipo, habitual para pessoas que estão tipo mais preocupadas com outros tipos do que com os tipos de tipo, estereótipos, tipicamente robotizados nesta sociedade tipica. E o que preocupa muitas pessoas é mesmo o tipo de pessoas que, tipo, lidam com elas diariamente mas que não se enquadram no tipo de pessoas que elas mesmas almejam ser, um sonho mortal tipico.
E tipo, ainda conseguem definir o tipo??

Momentos

O momento de um dia a nascer, o momento de um dia a acabar. Porque o verdadeiro momento é aquele momento em que só existe esse momento e mais nenhum. O momento.

Friday, March 24, 2006

A Angústia inserida no tempo

Esta dor. Este aperto em conluio íntimo com o meu inconsciente conduz-me a este desespero vago. Vago porque não identifico o mote que activa esta sensação em mim, esta angústia. Apenas identifico um conjunto de razões e passagens que me trazem de volta a este estado. Como um vai e vem constante em que nunca sei realmente para onde vou e por onde venho, apenas o caminho e a mágoa que ele traz é identificável. Porque a sinto e dói imensuravelmente. Pertence a uma pessoa só, e desalenta reconhecer que as pessoas não são aquilo que são, ou o que nós queríamos que fossem.
Contudo, a angústia de não nos sentirmos realizados (ou "ansiedade de status") nesta meritocracia inválida em que vivemos, leva a esta falsidade constante. Porque queremos mais e não nos resignamos àquilo que temos. Porque somos bombardeados estimulantemente por uma série de condutas e imagens. Aquilo a que eu chamo sem qualquer problema de sociedade da imagem. E a imagem é exactamente aquilo que a palavra significa. Uma imagem, uma superficialidade vaga com a qual eu não consigo co-existir. Porque rebusco-me constantemente em busca de uma profundidade significável que não se resuma a uma mera aparência, na esperança de que isso que me traga uma resposta válida, plena de sentido existencial. Desdenha-se o que não se tem, e desdenham-nos o que temos. Porque o que não possuímos é sempre melhor que o que já temos. E aquilo que vamos ter nunca vai ser invariavelmente melhor que o que ainda podemos ter. Porque é que se promove nesta humanidade a realização pessoal através de um mérito inexistente? Porquê? E depois é como uma doença que se espalha, que ataca sociedades em todo o mundo, em que aqueles que são pobres vão querer deixar de o ser, e aqueles que já são ricos não vão querer o reverso da medalha. Porque nem todos podem ser pobres, e contudo, nem todos podem ser ricos! E é este o verdeiro mérito da meritocracia em que vivemos. Termos aquilo que os outros não têm transforma-se num objectivo existencial.
Mas como um lado da balança equilibra o outro, e vice-versa, podem ser pobres materialistas, mas com toda a certeza são ricos sentimentalistas. E isso ninguém lhes tira. Apenas uma coisa, o dinheiro. Quem o tem esqueceu-se que sente e quem o não tem sente sem ter. E porventura, talvez seja essa a chamada "estalada de luva branca" da vivência metafísica. Nunca se tem tudo o que se quer, porque segundo a lei mais básica do Universo, para se ganhar algo, perde-se algo. É a lei da compensação por mais valias.
Eu não sou melhor que ninguém. Sou pobre e a balança compensa-me. Porque prefiro sentir. Porque prefiro amar. Porque escolho a verdeira amizade sobre a imagem de amizade. E isso leva-me a esta angústia inserida no tempo.
São escolhas e cada um faz as suas próprias escolhas. Porque uma sociedade de imagens inexistentes transmitidas por sentidos ópticos só servem para entreter o gado enquanto pasta.
E eu não quero ser entretido por uma "Playstation social". Quero jogar o meu jogo com as minhas regras. Se isso incluir angústia, é apenas um nível para passar.
Conscientemente, não uso "cheats" porque simplesmente não gosto de enganar aquilo que sou.

Thursday, March 23, 2006

Porquê?

Porquê o mundo? Porquê a vida? Porquê os sentimentos?
Honestamente, não seríamos seres mais simples e felizes se só tivessemos uma única maneira de viver a vida? Sem julgar, sem pensar, sem sentir e apenas observar?
Eu acho que sim. Porque aí acabava-se este turbilhão complexo de vidas, pessoas, julgamentos, problemas, sentimentos e reflexões. E a felicidade é mesmo a inocência de não pensar. Simplesmente ver e sentir a perfeição..
Não é isso que nós todos no fundo procuramos? A inocência?

Tuesday, March 21, 2006

Realidades?

Eis mais um dia que chega... Compreender dias? É um trabalho inútil.. Só se torna realmente uma dedicação inconsciente com a ociosidade presente.
Uma vida desperdiçada? Desperdicio é assumir que a nossa humanidade ambiciosa se sente realizada com tudo o que nos rodeia, com tudo o que temos e com tudo aquilo que sonhamos invariavelmente que vamos um dia ter. A própria realidade é um tema controverso. O que é a realidade aos nossos olhos? 1 conjunto de anormais inseridos numa sociedade "dita" normal? Ou um conjunto factorial de sensações transmitidas por células nervosas? Melhor ainda: Uma realidade em cada um de nós? Para as pessoas anormais, será a primeira, porque vivemos numa sociedade perfeita em que cada um se preocupa com o próximo, em que o trabalho vem em primeiro lugar, logo seguido pela "mariazita" que cuida dos filhos e que de quando em vez, digamos assim, passeia os cornos (quando não são os dois!), situação essa reprimida frontalmente por toda a sociedade mas assumida interiormente como uma mea culpa transeunte. O remorso pelo proximo não passa de um sentimento irrelevante que se guarda para dentro em vez de ser exprimido sinceramente, o que origina estas situações caricatas em que aquilo que se diz não corresponde em 99% dos casos integralmente ao que se faz. E a derrota humana sobre a consciencia? Ganha a consciencia, perde a humanidade. Porque custa mostrar que somos humanos, porque custa assumir que erramos, porque para todos nós sem excepção nós somos os maiores, e os outros são apenas um nome inscrito em um BI qualquer numerado. E é essa a nossa identificação. Um mero número
Para os que escolheram a 2ª opção, só vos digo uma coisa. Falhados. É um verdadeiro empirismo herculiano para pessoas assim assumirem que a realidade lhes é transmitido por algo que não vêm, mas sentem como algo que um documentário mostra. E é isso? "hoje tenho as minhas sinapses a receberem pouca endorfina, por isso estou infeliz, e por isso penso tristemente" No comments.
Eu vou na terceira opção. Porque a realidade não passa de uma não-realidade permanente aos olhos dos outros sobre a nossa propria realidade, porque sim, ela está em cada um de nós.
Se discordaram desta explicação tão simples é porque são os da primeira opção. Meros mortais com sonhos e valores constantemente violados por vós mesmos.
E sentem-se bem com isso, Parabéns.

Ha 1 principio...

Hoje é 1 principio. O principio do Susceptibilidades. O fim é quando me apetecer... sem aviso, sem noticia... apenas uma susceptibilidade indiferente a qualquer um de vós, porventura a própria indicação egoísta que sugere a minha indiferença por qualquer tipo de leitor. Apenas a partilha condicionada de pontos de vista com simples pessoas excessivamente auto-criticas em relação ao que os rodeia e com paciência, suficientemente esquizofrénicas em relação á normalidade anormal que nos circunda ao longo de uma vida consumista. Consumista da mente, da identidade e da personalidade, em que relações pessoais são "copy-cats" de um merchandising absurdo e indelével.
Buscam respostas?
Eu também.